sábado, 31 de janeiro de 2015

Motociclismo: uma paixão pra lá de centenária....

        No último dia 23, pegamos a estrada rumo a Cambuí - MG, uma linda cidade cujo nome é popularmente atribuído a uma árvore que já foi bastante abundante na região, a "Myrciaria tenella". Cambuí é a terra do morango, do virado de banana (receita tombada pelo patrimônio Histórico e Cultural como prato típico da cidade), possui muitos atrativos turísticos  nos seus arredores como cachoeiras, Morro do Cruzeiro, Alambique Artesanal e ótimos restaurantes, pizzarias e cafés.
         Porém o que nos levou a Cambuí foi um almoço beneficente e Encontro de Motociclistas, evento que sempre participamos durante o ano, em diferentes lugares. Daí surgiu a dúvida: quando foi o inicio desses eventos? Como surgiram os moto clubes? Esta seria uma próxima matéria de nosso blog!!!
         Realizamos então uma pequena pesquisa e descobrimos uma história interessante.
      A primeira motocicleta foi construída por volta de 1868 e desde os primórdios, ela já despertava o instinto de liberdade naqueles poucos que ousavam desafiá-la.  Não demorou muito para que esses primeiros motociclistas percebessem as vantagens de viajar em grupo e Já na primeira década do século XX organizavam corridas de motos o que consequentemente aumentaria o interesse por esse meio de transporte.


Réplica da primeira motocicleta que se tem notícia


         A história do motociclismo de estrada esta diretamente associada à história dos moto clubes. Tudo começou ao final da Segunda Guerra onde ex-militares e pilotos no pós-guerra, sem  conseguir se readaptar à vida da sociedade normal,  teriam feito da moto o veículo de busca de adrenalina e aos poucos foram se reunindo e encontraram na motocicleta o meio para satisfazer seu novo estilo de vida ideal. Assim, formaram  diversos grupos como Pissed de Bastardos, 13 Rebels e os Yellow Jackets, esses da Califórnia. Desde já usavam identificação do grupo e mais tarde foram desenvolvendo os escudos (brasões) que passaram a defender e adaptavam as regras da hierarquia militar em uma irmandade como numa  associação.
            No Brasil a primeira associação fundada em 1927 foi o Moto Club do Brasil sediado na Rua Ceará do Estado do Rio de Janeiro, alguns anos depois, mais precisamente em 1932 surgiu o Motoclub de Campos. 
        A partir do movimento desses ex militares uma organização foi instituída: a AMA - American Motorcyclist Association, com objetivo de manter estes novos motociclistas, organizando competições, viagens e gincanas com um entusiasmo renovado.                  Foram vários eventos, e um em especial, ocorrido em Hollister - Califórnia, com alguns incidentes e apoiado pela imprensa sensacionalista deturparam o objetivo e a imagem do motociclista, como baderneiros, beberrões e arruaceiros. Alguns filmes de Hollywood projetaram ainda mais essa imagem, como por exemplo  "The Wild One", 1953 ( Os Selvagens), com Marlon Brando. Tais produções serviram para incentivar verdadeiros predadores a criarem moto clubes e constituírem verdadeiras gangues, o que fez da década de 50, uma página negra na história do motociclismo. Nasce nesta época também a rivalidade entre alguns clubes e o senso de território. As motos eram em sua grande maioria Harley's e passaram a ser despojadas de tudo que não fosse essencial - velocímetro, lanternas, espelhos e banco de carona - com isso ficavam mais leves e ágeis nas disputas. Esse estilo de moto ficou conhecido como Bobber, que mais tarde deu origem as chopper, que eram motos modificadas para viagens - com frente alongada e banco com encosto.

          Mais tarde, já na década de 60 as motocicletas voltaram a ser tema de Hollywood com Elvis Presley com "Roustabout" (1964) e Steve McQueen com "A Grande Fuga" (1963), alavancaram uma série de filmes sobre o tema que chegou ao seu auge com "Easy Riders" (1969) que Conta a história de dois motociclistas,  Wyatt ( Peter Fonda) e Billy ( Dennis Hopper) que viajam através do sul e sudoeste  dos EUA, com o objetivo de alcançar a liberdade pessoal. Tem no seu elenco também Jack Nicholson que ganhou o Oscar de melhor ator coadjuvante.


Steve MacQueen em Fugindo do Inferno

Personagens de Easy Riders - Sem Destino
 


 













    Finalmente vislumbra-se uma mudança na imagem do motociclista com o início da sua fase romântica,  que perdurou até o final da década de 70. Este período fixou o motociclista como ícone de liberdade. Nesta década, mais precisamente em 1969, nasce no Rio de Janeiro, o primeiro moto clube Brasileiro que seguia a nova estrutura de hierarquia e irmandade dos Moto-clubes internacionais. Estes movimentos revitalizaram a reputação do motociclista e foram responsáveis por atrair motociclistas cujo único desejo era projetar a imagem de diversão saudável, contribuição à comunidade e a liberdade.
      Neste período, no Brasil, O Vigilante Rodoviário - Série produzida pela TV Tupi entre 61 e 62 - alimentava a imaginação aventureira de jovens e adultos. A partir do final da década de 60 iniciou-se o movimento de moto-clubes dentro destas novas normas de conduta e irmandade. Daí pra frente vivenciamos então a fase romântica de encontros onde o único prazer era viajar para estar com os amigos ao pé de uma fogueira falando sobre motos viagens e sabe-se o que mais.....


O Vigilante Rodoviário - 1961


     E assim nos anos posteriores foram se tornando cada vez mais frequentes os eventos motociclísticos, em diferentes lugares e centenas de moto clubes e moto grupos foram criados. São vários os sites que divulgam tais eventos. Muitos ainda mantêm a tradição, outros tornaram - se extremamente comerciais. Ainda encontramos, mesmo que em número reduzido "arruaceiros" e "aceleradores inconvenientes", mas nada que diminua a essência do evento. Muitos moto clubes destinam as rendas dos eventos a entidades filantrópicas de suas localidades.
   O importante é que o espírito motociclístico ainda sobrevive no pensamento e na atitude daqueles que compreendem e respeitam seus valores e sua essência.


Moto clube organizador do evento

Evento em Cambuí

Despedindo do Evento em Cambuí


Fontes:
http://www.rotaxmotoclube.com.br/como_comecaram_os_moto_clubes__m.htm

www.tricustom.com.br

http://pt.wikipedia.org/wiki/Moto_clube

Sites de eventos motociclísticos:

http://www.mototour.com.br/

http://www.jacaremoto.com.br/agenda/

http://www.moto.com.br/viagens/capa.html




  



segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Petrópolis, um destino elegante e imperial!!!!!

   Em  julho de 2013, Antônio Carlos e eu resolvemos conhecer a "cidade de Pedro", ou seja Petrópolis, também  conhecida como Cidade Imperial, por ser a rota preferida de Dom Pedro para seus momentos de lazer e repouso. Cidade histórica e turística. Traçamos a rota e como seriam quase 450 km, dividimos o percurso: iríamos de Boa Esperança até Santos Dumont ( 280 km), onde faríamos a parada de um dia para conhecê - la e pernoitar e depois seguiríamos para Petrópolis (165 km). Malas prontas, tudo definido, pegamos a estrada. A moto era a Shadow 750, com a qual rodamos muito.
   Seguimos fazendo pequenas paradas ao longo do caminho até chegar em Santos Dumont, terra que recebeu esse nome em homenagem ao seu filho mais ilustre: o inventor Alberto Santos Dumont. A fazenda onde nasceu, a "Casa de Cabangu" (http://www.museusantosdumont.org.br/site/), localizada a 16 km da cidade, é hoje um museu com alguns objetos pessoais, uma réplica do 14 Bis, avião por ele construído em meados de 1906, entre outros atrativos. No Museu também estão depositadas  as cinzas da primeira piloto mulher da aviação brasileira, Anésia Pinheiro Machado. 
     Percebemos que o turismo nessa região,  que também faz parte do "Caminho Novo da Estrada Real" (que fazia ligação entre a sede da Capitania, situada no Rio de Janeiro, e a região aurífera das Minas de Cataguases) é muito pouco explorado. Nesta época a cidade possuía apenas 2 hotéis. Mas vale ressaltar aqui um delicioso cappuccino e pães de queijo que comemos e boa prosa que encontramos numa pequena lanchonete e sorveteria  "Patropi" e um jantar maravilhoso no restaurante "Umami", ambos imperdíveis....

Conversando com Santos Dumont,
 na Praça da Matriz

Entrada do Parque e Museu
Casa de Cabangu

Aqui nasceu Santos Dumont


Réplica do 14 Bis

Restaurante Umami




















Um dos projetos de Santos Dumont,
 o chuveiro quente
















   Confesso que fiquei apaixonada por Santos Dumont. Eu desconhecia seus feitos. Há controvérsias se ele é mesmo o pai da aviação, se inventou ou trouxe idéias da Europa e desenvolveu aqui, mas seja como for ele foi, sem dúvida  um grande brasileiro. Dentre seus inventos estão o relógio de pulso, o hangar com portas de correr, um protótipo do ultraleve, o balão dirigível, o avião e o chuveiro quente. Sua casa em Petrópolis, "A Encantada" nos parece o protótipo de um "flat".
    No dia seguinte, seguimos a viagem rumo a Petrópolis. Chegando lá nos instalamos num hotel no distrito de Itaipava, a "Pousadinha de Itaipava" (http://www.pousadinhadeitaipava.com.br/), simples mas muito aconchegante. Esse distrito é comercial e gastronômico: muitos bares e restaurantes requintados, lojas, Choperias, etc. Com um friozinho de julho tomamos vinho, provamos queijos e fechamos a noite com caldos.
     Ao raiar do dia fomos para o centro histórico de Petrópolis... Haja pernas para conhecer tantos pontos turísticos, prédios históricos e reviver a história de um Brasil império. Não conseguimos ir a todos mas fomos aos principais: a Catedral de São Pedro de Alcântara; o Museu e casa de Santos Dumont, A Encantada; o Museu Imperial, a Casa da Princesa Isabel; o Obelisco, O teatro Municipal, o Relógio de Flores; a Praça 14 Bis; Palácio de Cristal; Palácio Quitandinha e muitos outros. Todos com sua história
     Deixamos por último  o melhor!!! Depois de conhecer casarões antigos, com mobiliários do Brasil Império, imaginar a vida naquela época, fomos parar na cervejaria Bhoemia,  fundada pelo alemão Henrique Kremer em 1853, se tornando a primeira cerveja pilsen a ser produzida no Brasil. Apelidada pela família real de “Ouro liquido” pelo seu sabor apurado, se tornou uma marca da cidade de Petrópolis. O espaço mostra aos visitantes de forma interativa e lúdica a história, ritos, mitos e curiosidades sobre todo o processo de fabricação da cerveja desde a antiguidade aos dias atuais e ao final do passeio podemos degustar o delicioso e único Chope Bhoemia, direto da fonte.
       Foi um passeio maravilhoso que deixou um gostinho de quero mais....




Fazendo reconhecimento em
Itaipava
Praça D. Pedro - Centro Histórico


Ao fundo o Obelisco
Casa da Princesa Isabel
Entrada para o  Palácio Imperial




Palácio Rio Negro

A Catedral São Pedro de Alcântara
onde estão os restos mortais de
D. Pedro


Museu "A Encantada"
Casa de Santos Dumont




Chope da Fonte
Conhecendo o Processo de fabricação
da Bhoemia  
Um brinde à Viagem



     "Petrópolis, cidade elegante onde o passado e o presente seguem entrelaçados, oferece cores, sabores, surpresas e satisfação. Na gastronomia, conceituadas confeitarias, bares e restaurantes; o charme das pousadas e hotéis; a diversidade nos pólos de compras e muito mais para ser descoberto, num convite às experiências memoráveis." In http://destinopetropolis.com.br/informacao/7012_petropolis-imperial

     
       Como tudo que é bom dura pouco lá estávamos nós de volta. Como eram muitos km, novamente dividimos o caminho e onde fomos parar? Na deliciosa Tiradentes. Mas sobre a terra do alferes/mártir e de Tancredo Neves eu conto depois....




Despedindo da Pousada em Itaipava


Noite em Tiradentes
Bar Conto de Réis

Bar Conto de Réis

De volta pra casa na
saudosa Shadow...

      















sábado, 10 de janeiro de 2015

Sugestão para as férias: INHOTIM, cultura, lazer e arquitetura paisagística.


        Estamos no período das férias. Muitas pessoas planejando viagens e outras buscando destinos. Para quem o procura uma sugestão interessante é conhecer INHOTIM, um Instituto que abriga um dos mais importantes acervos de arte contemporânea do Brasil e considerado o maior centro de arte ao ar livre da América Latina . Está localizado em Brumadinho (Minas Gerais), uma cidade com 30 mil habitantes, a apenas 60 km de Belo Horizonte. Além do acervo artístico é um Jardim Botânico que apresenta um trabalho paisagístico com Palmáceas  oriundas de várias partes do mundo entre outras espécies arbóreas. Como curiosidade única,  o Instituto é o único lugar da América Latina que possui um exemplar da flor-cadáver, uma espécie nativa da Ásia conhecida como sendo a maior flor do mundo, que floresce apenas uma vez no ano, com um cheiro nada agradável que faz jus ao nome.
  Tivemos o privilégio de conhecer este lugar formidável em uma viagem motociclística realizada em 2013. Mas vale a dica vá com tempo, pois precisa - se no mínimo de 3 dias para conhecer todos os espaços, e exposições do parque, pois a área de visitação do Inhotim tem 96,87 ha e compreende jardins, galerias, edificações e fragmentos de mata, além de cinco lagos ornamentais, com aproximadamente 3,5 hectares de espelho d'água. O jardim botânico tem 4.300 espécies em cultivo - marca atingida em 2011  - e está cercado por mata nativa , com trinta por cento de todo o acervo em exposição para o público (cerca de 102 hectares em 2011).
         O parque fica a 4 km de Brumadinho que oferece boas opções de hospedagem.  Dentro do Parque há lanchonetes e sofisticados restaurantes.  Para ir  nos lugares mais distantes há carrinhos elétricos que fazem o transporte. As visitações podem ser agendadas até para grupos escolares. Deixo o link para vocês conferirem. Bom passeio!











quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Réveillon em Diamantina e Região - Parte 3

No dia 02 de janeiro de 2015, seguimos viagem rumo ao Serro. Depois de rodar 90 Km chegamos a esta que foi uma das quatro primeiras capitanias das Minas Gerais. Antiga Vila do Príncipe do Serro Frio, um lugarzinho aconchegante e com arquitetura característica. Terra de Teófilo Ottoni, com Igrejas e capelas que impressionam pela ornamentação e estilo. O queijo do Serro, aí produzido é um patrimônio Imaterial de Minas Gerais desde 2002. Nos instalamos na Pousada do Queijo e depois de arrumar uma garagem próxima para a moto, que conseguimos com a D. Geni, uma senhora que cultiva e vende cactos, pegamos um táxi para conhecer dois distritos do Serro: Milho Verde e São Gonçalo do Rio das Pedras. Tinhas agora 4 carimbos no nosso passaporte. Dia 03 retornamos passando por Presidente Kubitschek, Datas e paramos para descansar em Martinho Campos. Dia seguinte retornamos a Boa Esperança. Foi uma viagem tranquila que deixou um sabor de quero mais...
Serro, com a Capela de Santa Rita ao fundo

Matriz Nossa Senhora dos Prazeres - Milho Verde

Igreja Matriz de São Gonçalo, em São Gonçalo do Rio das Pedras

Réveillon em Diamantina e Região - Parte 2

No dia 31 de dezembro de 2014 aproveitamos para fazer uma excursão pelas localidades de Diamantina. Contratamos o serviço de uma van de um turismólogo, o Agnaldo, que nos levou ao Parque e Vila do Biribiri, às cachoeiras Sentinela e  dos Cristais e ao Caminho dos Escravos e nos deu uma aula de história. A turma era animada e  tinham pessoas de Araçatuba, de Belo Horizonte, um português e uma senhorinha muito zen, que nos deu um banho de jovialidade no alto dos seus 79 anos.... Valeu a pena.... Biribiri significa buraco fundo é o nome do Parque, na Serra do Espinhaço que abriga a Vila de Biribiri, construída para a instalação de uma fábrica têxtil fundada em 1876 e que conserva seu acervo arquitetônico do século XIX.

Ponto de encontro para excursão na Catedral Metropolitana
de Santo Antonio, na Praça da Matriz



Visão panorâmica de Diamantina do alto do cruzeiro


Cruzeiro da Serra, no Morro de Santo Antonio, 1.300 m de altitude

Caminho dos Escravos

Cachoeira Sentinela

Caminho dos Escravos

Réveillon em Diamantina e Região - Parte 1

Definidos data e destino, saímos nós, na manhã de 29/12/2014 rumo a Diamantina. Tínhamos pela frente 535 km, a serem percorridos em 2 dias. Planejamos fazer a primeira parada em Martinho Campos, o que seria relativamente a metade do caminho,  no entanto a viagem  estava tão gostosa, que resolvemos seguir a diante e paramos em Pompéu.
Martinho Campos - MG

Pompéu - MG

Pompéu é uma cidade curiosa por ser muito plana, há um contingente de bicicletas elétricas e motos de pequeno porte, e principalmente pilotadas por mulheres, ao menos foi o que vimos nas andanças pela cidade,  na tarde de 29/12/2014. Na manhã seguinte após o café no Hotel Chaves, muito bom diga - se de passagem, seguimos para Diamantina, com parada rápida em Curvelo.

Saindo de Pompéu


Parada em Curvelo - Posto Denise I

A viagem foi super tranquila, estrada com pouco movimento, uma boa parte bem conservada, muitas retas contínuas cercadas de canaviais num trecho e eucaliptos em outros. Chegando nos limites de Diamantina algumas curvas significativas e uma paisagem de pedras e vegetação rasteira com árvores tortas e espaçadas, a famosa caatinga arbórea.
Trecho próximo a Diamantina

Enfim chegamos em Diamantina por volta do meio - dia. Com sorte um motociclista, Douglas, proprietário do Hotel e Restaurante Jequitinhonha, vendo que estávamos pedindo informações e vendo a placa da moto, gentilmente nos levou até a Pousada Capistrana. Depois nos explicou que conhecia nossa cidade, pois seu moto - clube fora criado em nossa cidade numa viagem que fez com seus companheiros. A pousada Capistrana está localizada no Centro Histórico e comercial de Diamantina. É sem dúvida o melhor ponto para quem deseja uma hospedagem tranquila e de fácil acesso à todos os pontos turísticos e eventos da cidade. As ruas de pedra dificultaram muito nosso percurso, porém moto guardada no estacionamento, um pequeno descanso e lá já estávamos nós fazendo o reconhecimento das ruas de Diamantina e seus acervos.

Pelas Ruas de Diamantina...

Foram 3 dias andando pelas ruas e becos de Diamantina, conhecendo a Casa de Juscelino, a Casa da Gloria, o Museu do Diamante, a casa da Xica da Silva e várias igrejas. Uma das Igrejas, a de Nossa Senhora do Carmo,  tem sua torre na parte posterior. Curiosamente,  há duas versões para o fato da torre ter sido construída na parte de trás da igreja: esta alteração permitiria que Chica da Silva frequentasse as missas, já que imperava uma lei que proibia os negros de irem "além das torres", ou a mudança teria sido um pedido da própria Chica, para o Contratador, seu marido, que não queria que o barulho dos sinos chegasse até sua casa.  Foi na Agência Minha Gerais que tiramos nosso Passaporte Estrada Real. Passamos a virada no Mercado Velho, ponto turístico que antes fora um rancho de tropeiros, hoje abriga o Mercado Municipal, com feira de alimentos e artesanato no final de semana, um centro cultural. Houve a queima de fogos no cruzeiro e bandas.

Recebendo os Passaportes Estrada Real

Igreja Nossa Senhora do Carmo

Casa de Juscelino, hoje Museu



Consultório médico do Dr. Juscelino

Virada Real no Mercado Velho


Museu de Diamantes

Na próxima postagem conto mais....